Como divulgou Sonia Racy, em sua coluna "Direto da Fonte", no Estadão, Jailson Bittencourt de Andrade, respeitado pesquisador baiano, professor do Instituto de Química da UFBA, coordenador de um estudo multidisciplinar de largo fôlego sobre a Baía de Todos os Santos e coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Energia e Ambiente (INCT E&A), será o novo secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI). Ele substitui o climatologista paulista Carlos Nobre neste cargo chave do MCTI, já que lida diretamente com políticas estratégicas para o desenvolvimento científico e tecnológico do país.
Diga-se, aliás, que nos últimos anos a Bahia andou muito bem representada no setor. Lembremos que o pesquisador médico Manoel Barral Netto foi vice-presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) entre 2011 e 2013, antes de assumir a direção da Fiocruz da Bahia. E que o atual pró-reitor de pesquisa e pós-graduação da UFBA, o físico Olival Freire Júnior, também em 2011 assumiu a coordenação da Secretaria do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia.
Outras novidades da área: Hernan Chaimovich, coordenador de programas especiais da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), entre os quais o muito bem sucedido programa dos Cepids, Centros de Pesquisa, Inovação e Difusão, o modelo paulista para os Incts federais, será o novo presidente do CNPq. E, como informado por Luís Patury, da Época, há uma semana, o cientista político Luís Fernandes, que já presidiu a Finep (Financiadora de Estudos e Projetos), voltará a esse importante posto. Vale lembrar que ele foi o secretário executivo do ministro Aldo Rebelo nos Esportes, foi secretário executivo do MCTI na época de Eduardo Campos e presidente do IPT, o centenário Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.
Fonte: Bahiaciência